Arlindo

 Ainda quando criança

Meu pai era minha esperança

Foram vários os momentos

Os quais eu me lembro

Primeiro o ferrorama

Depois um autorama

Desde muito cedo

Aprendi a correr sem medo

Foram várias as corridas de kart

Que sinceramente, aquilo era arte

Quando ganhei um walkmachine

Deixei de ser mirim

Correndo pelas ruas

Sem cautela, com danura

Era pura aventura

Na escola ia bem mal

Sem saber o porquê de tal

Fui uma criança mimada

As vezes largada

Muitas vezes amada

Com meu pai aprendi a sonhar

Quem sabe um dia com ele codar

Quando vi ele, java estudar

Pensei que talvez livros pudesse apreciar

Então ainda criança comecei a hackear

Um livro de Delphi, comecei a estudar

Depois pelo php me apaixonar

E no sql a rabiscar, alguns joins a realizar

No GNU/Linux executar

Não precisaria nem dizer

Mesmo após na escola reprovar

Tive um PC a conquistar

Mais um presente a ganhar

Na ETICA então comecei a trabalhar

Muitos backups para rodar

Ir no cartório, com o Milton pegar

Um banco de dados para salvar

O tempo passou, a criança mudou