A farsa do capitalismo social, a falha socialista e a utopia comunista

A lógica objetiva da economia capitalista traz consigo problemas sociais e culturais de ordem emerita ao comportamento humano, questões como a departamentalização do conhecimento técnico/social/científico(todo o sistema de ensino), o consumismo exacerbado, a competitividade em detrimento da colaboração, o patriarcalismo da produtividade familiar em detrimento da vida familiar, dentre outras questões de cunho mais subjetivo, porém, observáveis.

O socialismo falha ao propor estruturas centralizadas de poder, ao propor a luta armada e ao querer impor toda uma reestruturação social, familiar e cultural de maneira autocrática e não democrática. A subjetividade socialista mexe com o imaginário humano, com as emoções humanas, causando uma maior atração por parte das minorias e seus simpatizantes, que justificadamente não satisfeitas com suas posições e imposições sociais, sendo que algumas de fato vivem o “estado da sobrevivência”, estado este imposto por uma minoria conservadora que detém sim o poder dos meios de produção. A lógica objetiva socialista é no mínimo contraditória da perspectiva dos valores humanos(luta armada) e frágil do ponto de vista socioeconômico(poder centralizado, extinção do mercado/da moeda ?!).

O comunismo seria sim um exercício válido, porém de pouca objetividade, uma vez que nunca na história do mundo, observamos o comunismo sendo praticado. O exercício da subjetividade é extremamente válido, mas ficar divagando derivações sociais e culturais(repensar o governo, a família, a igreja, o comportamento, a espiritualidade e etc) sem as imposições de limites que tange a democracia e os direitos humanos é no mínimo irresponsável, hora nebuloso e comumente afetivo.

O anarquismo, de todos estes conceitos, é talvez o mais injustiçado(no aspecto da compreensão e aceitação social) e ao mesmo tempo de grande valor social. A integralização do anarquismo na sociedade é extremamente difícil, pois o limite deste conceito está à esquerda e também à direita.

Estudar possibilita ter uma visão mais clara e não miope. Dificulta a doutrinação e a subversão da realidade e do imaginário. Debater agrega e expande a construção e desconstrução do indivíduo enquanto pensador e ator social. O respeito, a cordialidade e a honestidade deveriam ser os limites de qualquer interação. Esta guerra polarizada que vive o brasil é perigosa, incita o ódio e subverte o que o ser humano tem de mais importante, a sua própria existência.